quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Como seria? (parte 2)

Bem, como já disse, todo mundo (ou quase, mas breve será 100%) está plugado, e portanto inserido no sistema. Pode ainda não estar apto a atuar. Mas tem os meios para tornar-se, seja por impulso pessoal (o estimulo seria a sua participação direta) ou através das mais diversas entidades que estão hoje disponíveis para ajudar como escolas, sindicatos, mídia, etc. 
Não teríamos apenas essa forma de participação. Além dela, podemos aproveitar toda a estrutura física que existe no congresso, nas assembleias legislativas e câmaras de vereadores e termos ali também um grupo de pessoas discutindo os interesses da nação. De que forma? Todos nós hoje, de uma forma ou de outra, está vinculado à alguma entidade. Pode ser um sindicato, uma associação, uma federação, etc. Estas por sua vez, se organizam da base que pode ser um bairro, um município, uma região e tal. Dai, estas entidades são associadas a outras em um nível mais elevado, até chegar a um órgão de representação nacional. Exemplos: OAB, CNI, CUT, CFM, CONTAG. Pronto, cada entidade dessas representa claramente uma linha de pensamento, interesses e afinidades entre seus membros. Então, dentro de determinados critérios e rígida fiscalização de seus processos de escolha interna, cada entidade teria direito a um assento no "Novo Congresso". Mas ai vem um detalhe importante. Cada entidade seria responsável pela manutenção de seu representante na casa, ou seja, pagaria uma espécie de aluguel a União para que possa usufruir de sala no congresso. Também seria por conta de cada entidade, o pagamento e manutenção da estrutura posta a disposição do congressista tais como pessoal, telefone, material de consumo, etc. Ou seja, custo zero para o Governo. Eles estariam lá não para dar a palavra final sobre as Leis, isso seria atribuição de cada um dos brasileiros interessados. Eles estariam lá para fomentar o debate sobre os mais diversos temas. Iriam claro, propor leis. Mas elas teriam que passar pelo crivo da população. Teriam também a atribuição de ser mais um órgão fiscalizador do poder executivo. Portanto, tirariamos o peso de sustentar milhares de parasitas, e põe parasitas nesta conta. Não são apenas os deputados, senadores e vereadores que damos a boquinha não. Além deles, existe uma vasta horda de assessores e puxa-sacos. Além desses, tem os que são colocados nos orgãos públicos. Estes além do prejuizo com seus salários e benefícios, ainda nos faz arcar com a sua falta de qualificação para exercer o cargo e o uso malvado do poder que lhe foi dado para praticar atos de corrupção.
Este último, foi o motivo principal da rejeição popular a proposta de mais 7 mil e tantos vereadores, pois ao contrário do que os nossos digníssimos parlamentares tentaram nos enganar dizendo que não haveria aumento de despesa com as novas composições das câmaras, todos nós sabemos que cada vereador desses significa vários contra-cheques e repasses de suas respectivas prefeituras, pois são os prefeitos vítimas das mais diversas formas chantagens. 

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